domingo, novembro 19, 2006

Lavando a alma

Chove há dois dias por aqui.
Hoje a chuva foi torrencial. Sempre gostei de dias chuvosos, apesar de achar que foram feitos para ficar em casa.
Mas enfim, o que eu ia dizer é que, principalmente hoje, ouvir a chuva caindo lá fora me deu uma certa sensação de alento. Como se a chuva estivesse vindo para lavar minhas dores. Dores da minha alma.
Ando assim nos últimos dias.
Não sei se é a proximidade do final de ano, o excesso de trabalho, os compromisso assumidos durante a viagem, mas estou me sentindo muito pequenininha diante de tudo.
Às vezes tenho a sensação que sou frágil demais para comprar as brigas que compro.
E me dói muito quando as pessoas me dizem: frágil tu??? tu é forte.
Não sou forte, nem pretendo ser.
Quero ter direito de ser frágil.
Quero ter direito de dizer: não consigo mais sozinha!!
Quero ter direito de ficar cansada, de não ter sempre que mostrar uma super Mônica para que os outros se sintam seguros.
Quero poder pedir colo, dizer não quero mais fazer isso, chorar sem ter que explicar.
Quero não ter que fingir sempre que tá tudo bem para que os outros se sintam bem.
Quero sair correndo daqui, pra ver se me encontro em outro lugar.
Quero que a chuva lave todos esse sentimento ruim que ando carregando dentro de mim.

3 comentários:

Priscila disse...

Assim como a chuva vai passar, tudo isso também vai! ; )

Pri Tescaro disse...

Mô, você mesma me disse... tudo passa. E como já li aqui nesse espaço, fica quietinha que logo essa sensação estranha vai embora.

Beijo,
Pri T.
PS: E lavar a alma sempre é bom!!! Renova as energias!..

Mônica disse...

;)