Esses tempos os alunos estavam participando de um grupo que preparava paciente adictos para a alta, já que o objetivo da internação é somente a desintoxicação. No final da reunião, um paciente pediu se podia contar uma história, rápida mas dividida em cinco capítulos:
No primeiro capítulo um homem vem caminhando por uma rua, cai em um buraco e fica ali, pedindo socorro até que alguém chegue e o ajude a sair.
No segundo capítulo, o homem passa pela mesma rua, cai no mesmo buraco e novamente fica ali esperando até que alguém lhe ajude.
No terceiro capítulo, o homem segue pela mesma rua, cai no mesmo buraco, mas depois de muito tentar, consegue sair sozinho.
No quarto capítulo o mesmo homem segue pela mesma rua, mas desvia o buraco e dessa vez não cai mais.
E finalmente no último capítulo, o homem sabe que naquela rua tem um buraco, então ele passa escolher outro caminho para seguir.
Impressionante a capacidade dele em resumir as etapas de um tratamento. Uma colega, professora de saúde mental, me contou esse episódio esses dias. Não precisa dizer que nos rendeu horas de reflexão. Fiquei pensando que isso não acontece só com alcolistas e drogadictos. Acontece conosco, todo dia, em grande parte das situações. Basta pensarmos em que capítulo estamos.
Eu acho que estou passando do quarto para o quinto capítulo nesse momento. Fazendo escolhas mais saudáveis e renuncias mais inteligentes.
E vocês?
Por falar em saúde mental, meu peito ta estufando de orgulho por uma amiga, colega de universidade, de curso, de grupo de pesquisa, que teve seu livro, fruto de sua tese de doutorado, selecionado entre os dez finalistas do prêmio Jabuti de literatura: Berna, parabéns querida. Tô na torcida. Tu mereces.
No primeiro capítulo um homem vem caminhando por uma rua, cai em um buraco e fica ali, pedindo socorro até que alguém chegue e o ajude a sair.
No segundo capítulo, o homem passa pela mesma rua, cai no mesmo buraco e novamente fica ali esperando até que alguém lhe ajude.
No terceiro capítulo, o homem segue pela mesma rua, cai no mesmo buraco, mas depois de muito tentar, consegue sair sozinho.
No quarto capítulo o mesmo homem segue pela mesma rua, mas desvia o buraco e dessa vez não cai mais.
E finalmente no último capítulo, o homem sabe que naquela rua tem um buraco, então ele passa escolher outro caminho para seguir.
Impressionante a capacidade dele em resumir as etapas de um tratamento. Uma colega, professora de saúde mental, me contou esse episódio esses dias. Não precisa dizer que nos rendeu horas de reflexão. Fiquei pensando que isso não acontece só com alcolistas e drogadictos. Acontece conosco, todo dia, em grande parte das situações. Basta pensarmos em que capítulo estamos.
Eu acho que estou passando do quarto para o quinto capítulo nesse momento. Fazendo escolhas mais saudáveis e renuncias mais inteligentes.
E vocês?
Por falar em saúde mental, meu peito ta estufando de orgulho por uma amiga, colega de universidade, de curso, de grupo de pesquisa, que teve seu livro, fruto de sua tese de doutorado, selecionado entre os dez finalistas do prêmio Jabuti de literatura: Berna, parabéns querida. Tô na torcida. Tu mereces.
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