Jürgen Habermas é filósofo e sociólogo alemão, de quem tive que dissecar praticamente as obras durante o meu curso de mestrado, e que no meu entender é um dos principais teóricos da educação.
Enfim, o que me interessa no que aprendi de Habermas foi que o velho Jürgen diz que a sociedade é dividida em dois núcleos: o sistema (ou mundo do trabalho) e o mundo da vida.
O "mundo do trabalho" é regido pela lógica instrumental (adequação de meios a fins), pelo poder político, ou relações hierárquicas, e pela economia. O "mundo da vida " é a visão de mundo, às normas sociais, as redes de significado, e aí eu acrescentaria, com muito medo do velho Jünguen vir até aqui me xingar pessoalmente, que é na esfera do mundo da vida que acontece o amor, os afetos, os desafetos, a sociabilidade, as amizades...
Enfim, nesse ano parece que, pessoalmente, sou a prova viva da teoria de Habermas. Minha vida está completamente dividida em mundo da vida e mundo de trabalho. Um praticamente antagônico com o outro.
Com certeza, se fizer um balancete, chegarei a conclusão que o mundo do trabalho tem tomado uma maior fatia da minha vida. Tenho trabalhado muito, tentando matar mosquitos à bala, enfrentando uma crise imensa (só o esquizofrênico do Lula consegue ver um tsunami como uma marola), reestruturando todo um sistema, cortando e redefinindo cargos, salários, processos de trabalho. Essas semanas consegui algumas vitórias, mas a um custo altíssimo para o meu mundo da vida, tendo engolido tantos sapos que meu estômago virou um brejo, como diz o velho Cadore da novela das oito. Nesse meu mundo do trabalho estou, evidentemente, na fase de plantar. Estou ceifando as ervas daninhas, adubando o terreno e tentando semear algumas sementes, com a sensação de que o Greenpeace está a todo momento querendo me boicotar ( se entendem o trocadilho).
Com relação ao mundo da vida, acho que nesse estou no tempo de colher. A fertilidade me ronda, e parece que colherei muitos bebezinhos nesse ano. Várias amigas grávida e, principalmente, minha cunhada. Estou babando com a expectativa do meu novo sobrinho. Minha família anda mais unida do que nunca e meu coração está onde sempre deveria estar, em paz. Fora o pequeno detalhe da minha completa falência financeira, derivada da volta das férias sem salário, tudo muito tranquilo no front.
Talvez o equilibrio um dia chegue aos meu dois mundos. Até lá, fico seguindo o arco-íris até o pote de ouro. ;)
Enfim, o que me interessa no que aprendi de Habermas foi que o velho Jürgen diz que a sociedade é dividida em dois núcleos: o sistema (ou mundo do trabalho) e o mundo da vida.
O "mundo do trabalho" é regido pela lógica instrumental (adequação de meios a fins), pelo poder político, ou relações hierárquicas, e pela economia. O "mundo da vida " é a visão de mundo, às normas sociais, as redes de significado, e aí eu acrescentaria, com muito medo do velho Jünguen vir até aqui me xingar pessoalmente, que é na esfera do mundo da vida que acontece o amor, os afetos, os desafetos, a sociabilidade, as amizades...
Enfim, nesse ano parece que, pessoalmente, sou a prova viva da teoria de Habermas. Minha vida está completamente dividida em mundo da vida e mundo de trabalho. Um praticamente antagônico com o outro.
Com certeza, se fizer um balancete, chegarei a conclusão que o mundo do trabalho tem tomado uma maior fatia da minha vida. Tenho trabalhado muito, tentando matar mosquitos à bala, enfrentando uma crise imensa (só o esquizofrênico do Lula consegue ver um tsunami como uma marola), reestruturando todo um sistema, cortando e redefinindo cargos, salários, processos de trabalho. Essas semanas consegui algumas vitórias, mas a um custo altíssimo para o meu mundo da vida, tendo engolido tantos sapos que meu estômago virou um brejo, como diz o velho Cadore da novela das oito. Nesse meu mundo do trabalho estou, evidentemente, na fase de plantar. Estou ceifando as ervas daninhas, adubando o terreno e tentando semear algumas sementes, com a sensação de que o Greenpeace está a todo momento querendo me boicotar ( se entendem o trocadilho).
Com relação ao mundo da vida, acho que nesse estou no tempo de colher. A fertilidade me ronda, e parece que colherei muitos bebezinhos nesse ano. Várias amigas grávida e, principalmente, minha cunhada. Estou babando com a expectativa do meu novo sobrinho. Minha família anda mais unida do que nunca e meu coração está onde sempre deveria estar, em paz. Fora o pequeno detalhe da minha completa falência financeira, derivada da volta das férias sem salário, tudo muito tranquilo no front.
Talvez o equilibrio um dia chegue aos meu dois mundos. Até lá, fico seguindo o arco-íris até o pote de ouro. ;)
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