sexta-feira, outubro 27, 2006

Controle remoto

Esses dias fui assistir Click.
No começo achei o filme meio bobinho, meio óbvio.No final gostei mais um pouco. Não pela emoção piégas. Mas por alguns conceitos que puderam ser apreendidos.
O olhar pro passado e se dar conta de que passou batido por coisas que naquele momento você não deu bola, ou não deu importância, ou não percebeu.
Principalmente escolhas que poderiam ter sido feitas diferentes.
Sempre digo que cada escolha predispõe a uma renuncia.
Sai do cinema pensando que, se me caísse um controle remoto daqueles nas mãos, eu queria poder fazer escolhas diferentes das que fiz em alguns momentos, para ver como seria.
Queria ver como teria sido se não tivesse desistido de casar por que meu futuro marido tinha sido transferido por Tocantins e eu não quis ir junto. Não quis abandonar carreira, família.
Queria saber como teria sido se não tivesse trocado uma vaga de doutorado na França por um cargo de direção na universidade.
E várias outras que se faz diariamente.
Não sei se as escolhas feitas foram as melhores. Se as renuncias foram as certas.
Essas escolhas me levaram até esse momento.
Não posso dizer que seja ruim.
Não, não mesmo, entretanto tenho curiosidade em saber como seria se tiversse pego o outro caminho.
Mas algumas coisas eu mudaria com certeza, principalmente ter dito te amo mais vezes, pra pessoas que mereciam e não quando foi tarde demais .
E queria não ter dito te amo em outras vezes.

3 comentários:

Fabrícia Reginato disse...

Ai guria... a gente deveria mesmo ter menos medo dizer que ama. Mas acho que a gente ainda aprende isso neh??

Bjus!!!

Mônica disse...

Tudo a gente aprende na vida, né Bibi? O problema é que as vezes a gente esquece.

Mônica disse...

to acordada desde as 7 mulher, dei aula a manha toda. bj