Depois de alguns tempo escrevendo só para "myself", retorno a esse espaço que sempre foi importante para mim.
Precisei de um tempo contando coisas só para mim, chorando e sofrendo por coisas que precisavam ser purgadas.
Acho que agora estou pronta para voltar.
Espero que eu consiga voltar agora de uma forma mais positiva, menos exposta. Quem me conhece sabe que sempre usei esse blog como uma válvula de escape para meus sentimentos, uma espécie de coadjuvante da minha terapia.
Agora, em uma fase dolorosa do processo de alta depois de 7 anos em análise, estou tendo que caminhar com os próprios pés, sem ajuda do meu psi. Fase estranha, eu achei, para ele resolver me preparar pra alta. Uma fase de perdas, de desilusões, de mágoas. Mas entendi quando ele me disse que eu já estou ficando pronta para enfrentar minhas dores, sem muletas. Aprendi esse tempo todo que não temos que fugir do sofrimento. Temos que enfrentá-lo, purgá-los senti-lo, resolvê-lo, até que consigamos superar.
Dessa forma, volto aqui, para contar meu cotidiano, meus sentimentos. Embora com a promessa de que vou tentar demonstrar apenas sentimentos mais positivos.
Promessa difícil de ser cumprida, não por que eu não tenha momentos de felicidade, mas porque eu por natureza sou muito transparente, muito visceral. Se você for meu amigo, saiba que eu dificilmente te enganarei, não porque eu seja um anjo de candura, muito antes pelo contrário, mas simplesmente porque minha incapacidade de manter uma postura falsa por muito tempo vai me denunciar. Ainda não sei se isso é uma dom ou um defeito. Só sei que isso me torna vulnerável àqueles que não são tão amigos assim.
Bom, enfim, de volta.
E pra tentar começar com boas notícias, essa semana o projeto do meu grupo de pesquisa, que está mapeando e fazendo o geo-referenciamento da violência nessa cidade e é financiado pelo Ministério da Saúde e Cnpq recebeu dois prêmios, de duas instituições de pesquisa. Um pelo impacto social e outro pelas questões metodológicas. Esse último, milagrosamente, recebemos em dinheiro, em dólar nessa fase de valorização da moeda americana e que merecidamente doamos aos nossos alunos bolsistas. Pena que esse prêmio veio por mostrar a situação caótica de violência em que nossas crianças se encontram.
Precisei de um tempo contando coisas só para mim, chorando e sofrendo por coisas que precisavam ser purgadas.
Acho que agora estou pronta para voltar.
Espero que eu consiga voltar agora de uma forma mais positiva, menos exposta. Quem me conhece sabe que sempre usei esse blog como uma válvula de escape para meus sentimentos, uma espécie de coadjuvante da minha terapia.
Agora, em uma fase dolorosa do processo de alta depois de 7 anos em análise, estou tendo que caminhar com os próprios pés, sem ajuda do meu psi. Fase estranha, eu achei, para ele resolver me preparar pra alta. Uma fase de perdas, de desilusões, de mágoas. Mas entendi quando ele me disse que eu já estou ficando pronta para enfrentar minhas dores, sem muletas. Aprendi esse tempo todo que não temos que fugir do sofrimento. Temos que enfrentá-lo, purgá-los senti-lo, resolvê-lo, até que consigamos superar.
Dessa forma, volto aqui, para contar meu cotidiano, meus sentimentos. Embora com a promessa de que vou tentar demonstrar apenas sentimentos mais positivos.
Promessa difícil de ser cumprida, não por que eu não tenha momentos de felicidade, mas porque eu por natureza sou muito transparente, muito visceral. Se você for meu amigo, saiba que eu dificilmente te enganarei, não porque eu seja um anjo de candura, muito antes pelo contrário, mas simplesmente porque minha incapacidade de manter uma postura falsa por muito tempo vai me denunciar. Ainda não sei se isso é uma dom ou um defeito. Só sei que isso me torna vulnerável àqueles que não são tão amigos assim.
Bom, enfim, de volta.
E pra tentar começar com boas notícias, essa semana o projeto do meu grupo de pesquisa, que está mapeando e fazendo o geo-referenciamento da violência nessa cidade e é financiado pelo Ministério da Saúde e Cnpq recebeu dois prêmios, de duas instituições de pesquisa. Um pelo impacto social e outro pelas questões metodológicas. Esse último, milagrosamente, recebemos em dinheiro, em dólar nessa fase de valorização da moeda americana e que merecidamente doamos aos nossos alunos bolsistas. Pena que esse prêmio veio por mostrar a situação caótica de violência em que nossas crianças se encontram.
10 comentários:
Opa!!
Tamos aí!
Por falar nisso, acho que tu devia dar uma mudada no layout
amigo querido do meu core..não exija demais de mim. também acho que mereço um novo layout, mas será que minha loirice me permite fazer isso sem perder tudo?????
Permite sim...qualquer imbecil consegue
Ufa, que alívio. Então vou te dar minha senha e tu faz pra mim?
Que bom te ter de volta. Fica bem. :*
To bem sim queri. beijão
Mônica, espero que esteja levando... como eu. Tb. criei meu blog Cesta de Vida por sofrimento. É uma forma de continuar vivendo. Parabéns pelo seu projeto de violência. Vai em frente!Ou melhor, vamos as duas, cada qual no seu canto. Ah, muda sim o layout. Coloque umas coisas de blog inteligente. Vc vai se divertir.
eu faço um layout pra ti, não pega nada pronto do blogger. quer?
clarooooooooooooooooooooo.vou amar
Nô
Sabe, uma coisa que aprendi também é que pra conhecer o prazer a gente tem que reconhecer o sofrimento. Só assim a gente dá valor e cresce. bjs
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