O amor que eu quero

Nesse quase 42 anos de vida já desejei muitas coisas. Mas principalmente, desde a adolescência sempre quis um amor. Já quis amores impossíveis, platônicos, complicados. Já quis amores intensos, amores calientes. Já quis o príncipe e já quis o sapo, mas na maioria das vezes acabei ficando com o cavalo.

Agora, já completamente mais madura, só quero um amor. Não quero grande paixões, grandes arrebatamentos. Não quero uma paixão adolescente, nem amores impossíveis.

Quero um amor companheiro, uma grande amizade, com cumplicidade. Quero alguém a quem eu possa admirar e que, de seu jeito, me admire. Quero um amor sereno, um amor para somar e não para dividir. Quero alguém que me dê o ombro e me deite ao colo. Quero alguém com quem repartir a família.

Quero alguém que me estimule a arregaçar as mangas para construir a vida em conjunto. Quero compartilhar sonhos, conquistas, derrotas, desafios.

Quero um amor tranqüilo e maduro. Um amor para respeitar e perdoar pequenos deslizes de todo dia.

Quero um amor que me de paz e me deixe feliz. E só!